quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

2011 será outro bom ano, mas fabricantes de caminhões estão apreensivos com 2012


As previsões se confirmaram: 2011 será mais um ano com recorde de vendas de caminhões. A julgar pelo acumulado de janeiro a novembro deste ano (157.241 unidades) contra o mesmo período do ano passado (140.223 veículos), registrando acréscimo de 12,1% nos negócios realizados, independente de dezembro, que normalmente se vende menos, este ano fecha perto de 170 mil unidades.

No acumulado deste ano, com exceção da Scania (que teve queda de 11% nas vendas), todas as demais fabricantes registraram crescimento. Destaque para a Volvo, que registrou expansão de quase 30% e Iveco, que deu um salto de 25,5% nos negócios do ano passado para este. A nacional Agrale também consta no grupo das fabricantes que mais cresceram registrando 20,2% mais vendas este ano que no ano passado.

Maior acesso a financiamento, juros em leve declínio e, principalmente, antecipação das compras de veículos Euro 3 são as principais razões pela destacada expansão das vendas de caminhões, de acordo com Cledorvino Belini, presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

O mês de novembro deste ano registrou vendas de 13.441 caminhões, uma pequena queda de 3,2%, em relação a outubro (13.882 unidades). Comparando com novembro do ano passado (14.566 veículos) a queda foi de 7,7%. Para Belini, com mais crédito e juros menores, todo o setor automotivo pode crescer entre 4% a 5% no ano que vem.

Contudo, as previsões não são tão otimistas para o segmento de caminhões. Marco Saltini, diretor de assuntos governamentais e institucionais da MAN Latin America, prevê queda de 10% nas vendas totais de caminhões no ano que vem em comparação com este ano, em função dos preços mais elevados dos veículos que atendem a Euro 5. O presidente da MAN, Roberto Cortes, defende a criação de um “Finame Verde” para os veículos produzidos no ano que vem como tentativa de se reverter ou minimizar esta tendência de queda.

Fonte: Mauro Cassane / Portal Brasil Caminhoneiro

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